"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

sábado, 1 de agosto de 2015

Respeitar a pluralidade de revelações

Uma reflexão teológica. O seguinte texto deste blog -da linha espírita "não-chiquista", isto é, partidária do retorno às posições kardequianas originais, deturpadas que teriam sido no Brasil católico- é oportuno por tocar num ponto importante: a tendência de 99,99% dos credos religiosos de se enxergarem como A visão correta. Deus tem a NOSSA imagem, e a do OUTRO está errada. Isso é ruim. Diversos vieses e concepções podem se conjugar, dialeticamente, e lá na frente se encontrar. Na sua "biografia" do Corão, Bruce Lawrence chama-o de "Um Livro de Sinais", "um', não "o", o que significa respeitar a pluralidade de revelações.

[Originariamente no Facebook, aqui]