O ISIS, que se pretende o Califado Mundial, fundamentalista que só ele, vilipendiando a bandeira da Palestina (aqui). Não reconhece a legitimidade do Hamas: por lutar por independência nacional -e não pela expansão do Islã- e, sendo sunita, ter apoio dos xiitas do Hezbollah e do Irã, o Hamas é considerado "apóstata". Portanto, para o ISIS, antes de combater o sionismo é preciso combater... o Hamas. E não só ele, é preciso expurgar todo o mundo islâmico antes de empreender a jihad contra os não-islâmicos.
O típico integrismo citado por Garaudy, a pretensão de possuir a verdade absoluta. E a visão binária! Imaginemos que, antes de empreender a revolução contra o capital, os comunistas se matem entre si para "depurar" o movimento comunista. A quem interessa a luta fratricida? Não por acaso há quem considere o ISIS, com seu radicalismo e tudo, um agente do enclave ianque-sionista.
(O título do post? Deste clássico aqui.)
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