"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Quando a religião é o próprio amor

Amostra da poesia mística de Rumi, o famoso sufi persa do séc. XIII. Passei para o português a partir da versão em inglês de Shahram Shiva (que pode ser conferida, e muitas outras, aqui).

Saiba: o verdadeiro Amante
Não tem religião.
Não há crença ou descrença,
já que a religião é o próprio Amor.

Corpo, mente, coração e alma:
no Amor,
sequer existem.

Torne-se isso.
Apaixone-se.
E nunca mais
nos separaremos novamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário