"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sexta-Feira Santa de lágrimas

O dia se arrasta num clima medieval. Não apenas pelo tempo, nublado, quase chuvoso, e nem apenas porque ouço cantos gregorianos (aqui, aqui). A tristeza ainda é -e sempre será- profunda: há poucos dias perdia meu filho Glauco, recém-nascido, numa UTI neonatal. Oxalá pudesse, como o Cristo, vencer a morte.

Sim, o dia se arrasta num clima medieval porque, além de tudo, é Sexta-Feira da Paixão. No blog antigo eu já escrevi sobre o Cristianismo (precisamente seu aspecto revolucionário), e, em homenagem à data, me reporto ao texto.

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