E afastou-se deles, dizendo: Ai de mim! Quanto sinto por [meu filho] José!
E seus olhos ficaram anuviados pela tristeza, havia muito retida.
Disseram-lhe: Por Allah, não cessarás de recordar-te de José até
que adoeças gravemente ou fiques moribundo!?
Ele lhes disse: Só exponho perante Allah o meu pesar e a minha
angústia, porque sei de Allah o que vós ignorais…
(Yussuf, 12: 84-86)
E seus olhos ficaram anuviados pela tristeza, havia muito retida.
Disseram-lhe: Por Allah, não cessarás de recordar-te de José até
que adoeças gravemente ou fiques moribundo!?
Ele lhes disse: Só exponho perante Allah o meu pesar e a minha
angústia, porque sei de Allah o que vós ignorais…
(Yussuf, 12: 84-86)
*
Dedicado a GLAUCO AFFONSO TEJO
21/ 03/ 14 - 13/ 04/ 14
Filho Querido
No 1º ano de seu passamento
21/ 03/ 14 - 13/ 04/ 14
Filho Querido
No 1º ano de seu passamento
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Os versos a seguir são um trecho de um poema do "Diwan" de Muhyiddin ibn al-Arabi, "al-Shaykh al-Akbar" (O Grande Mestre), místico sufi que ainda não aparecera aqui. Escrevi a presente versão a partir da versão em inglês de Ralph Austin. O poema é a propósito do falecimento da filha de Ibn al-Arabi, e foi escrito pelo sheik logo após o funeral da menina.
Desde a Idade Média islâmica, toda a solidariedade aos pais que tiveram a dolorosa experiência de descer os filhos ao túmulo.
Com minhas próprias mãos
deitei minha filhinha
para o descanso
em seu último leito
com minhas próprias mãos
pois ela
é da minha própria carne.
Assim doravante preciso
suportar a separação
eis que minhas mãos,
já vazias,
nada mais contêm.
Entre o ontem
que já foi
e o amanhã
que será
estamos nós,
eu e minha filhinha
atados a este momento.
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