Reflexão do domingo de manhã. Estava vendo a página de um coletivo, se colocando pró-Assad, o que está correto. Porém, o conjunto de suas posições lhe colocava nitidamente no "terceiro campo" -nem direita nem esquerda, defesa de valores tradicionais etc.-, isto é, fascista. É oportuno fazer demarcações claras nesse assunto. Nem tudo que é anti-imperialista será, no conjunto, necessariamente progressista. Eu, quando defendo a resistência capitaneada por Assad (ou qualquer outra de caráter nacional-burguês), o faço a partir de um ponto de vista marxista revolucionário. Não estou rebaixando minha pauta, ao contrário, quero dar caráter transcendente à resistência a princípio meramente nacional-burguesa. É compreender que a luta anti-imperialista só pode se completar no âmbito da revolução socialista. Esse é o aspecto vertical -o de profundidade- da revolução permanente trotskyana.
[Postado originariamente no Facebook, aqui].
Nenhum comentário:
Postar um comentário