"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

domingo, 19 de maio de 2013

Desenvolver a ciência, mas também (e principalmente) o homem

Hoje mais cedo, Syfy Channel. Coisas incríveis, geringonças e parafernálias que mostram o quanto a Humanidade tem progredido. Coisas de ficção científica à disposição do mercado em dez, cinco anos no máximo. Não só para nossos netos, mas aqui e agora.

E nós, das Ciências Humanas e Sociais (Direito inclusive)? Também temos nosso papel nessa evolução. Não bolando geringonças ou descobrindo a nova equação, mas ajudando o ser humano a se descobrir. Afinal, a técnica não prescinde da consciência que lhe manuseia, e é justamente aí o nosso campo- o educador também é educado, conforme a Terceira Tese Sobre Feuerbach, o mundo é um dado objetivo mas não "pronto" ou "acabado". Sofre a ingerência humana. E quem é esse homem? É aí que está nossa tarefa -compreender e dotar esse homem de recursos para sua autoemancipação-, tarefa essa que, entendo eu, necessariamente está inserida na luta anticapitalista, na perspectiva de construção do socialismo visando ao comunismo futuro, à luz do marxismo revolucionário.

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