"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"Precisamos de um herói para proteger os derrotados..."

Bukowski, dos "pedaços de um cadernos manchado de vinho":

precisamos de um herói para proteger os derrotados, um Quixote dos moinhos de vento, aqui e agora, e depois de pensarmos tê-lo descoberto, será tarde demais para vê-lo engajado contra o inimigo, sorridente e tocando o chapéu, como se nos considerasse um bando de idiotas por acreditar nele, e realmente éramos.

Pois é, somos idiotas por acreditar em heróis. Há que superar o vício infantil, do qual inclusive "marxistas" -aspas propositais- são vítimas, vide o apelo dos "guias geniais" de todo tipo. Mas venceremos. Sem "heróis".

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