"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

sábado, 6 de abril de 2013

Explicando o novo espaço

Abro este novo espaço para dar conta de uma vontade que o Nova Dialética não permite realizar: a de produzir posts curtos, mais ágeis, ou mesmo simples comentários de matérias e fragmentos alheios. O Nova Dialética, assim, será o ambiente para textos mais extensos -coisa que aliás nem era seu objetivo inicial, quando minha intenção era uma análise do cotidiano, crítica, mas com leveza-, abordagens mais profundas e melhor desenvolvimento dos temas. Não a ponto de se perder o caráter de post, todavia; o post, ao contrário de um artigo acadêmico, obedece à lógica "internáutica" da leitura rápida. O nosso desafio é fazer com que essa leitura rápida tenha um mínimo que seja de profundidade. O rápido não precisa ser sinônimo de vazio, afinal de contas- e mesmo a leitura apressada, no intervalo do trabalho ou no smartphone no ônibus apertado, pode despertar para ideias, conceitos (inclusive para discordar, o que é ótimo), estimulando o aprofundamento posterior. Mesmo no meu blog jurídico, o Juspublicista, delimito claramente os posts dos artigos jurídicos propriamente ditos: têm naturezas, objetivos, diferentes.

No Nova Dialética, então, vamos aprofundando as coisas. Aqui ficará o sucinto, a, digamos assim, pílula de reflexão. Em várias doses diárias, espero eu -se tiver tempo para tal- porque os assuntos não param de chegar. Mesmo que falemos de platitudes banais pois, não raro, a chave de tudo está no óbvio diante de nossos narizes.

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