"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Karl Radek na prisão

As práticas do stalinismo são boas fontes de riso- mas um riso amargo, do tipo "rir para não enlouquecer" de Voltaire. Veja-se esta anedota sobre Radek, condenado no Segundo Processo (sic) de Moscou:

At a camp in Siberia, three prisoners are discussing why they have been condemned to the Gulag. The first says he is there for saying that Karl Radek is a counter-revolutionary; the second responds with surprise: "I am here for saying Radek is not a counter-revolutionary." They then turn to the third man, to ask why he is there. He replies: "I am Karl Radek."

Sobre Radek, "o mais satânico" dos dirigentes do Comintern, nas palavras de Victor Serge, aqui

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