"(...) as realidades mais óbvias, onipresentes e fundamentais são com frequência as mais difíceis de ver e conversar a respeito. Dito dessa forma, em uma frase, é claro que isso não passa de uma platitude banal, mas o fato é que nas trincheiras cotidianas da existência adulta as platitudes banais podem ter uma importância vital, ou pelo menos é o que eu gostaria de sugerir a vocês nessa manhã de tempo seco e agradável." (David Foster Wallace, "This is water", 2005)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Pela autodeterminação do povo norte-coreano

Neste link, análise da LER-QI sobre a Coreia do Norte. Ali, o país é definido como Estado Operário deformado, isto é, aquele que, diferentemente do "degenerado", é burocratizado ab ovo. Já nasce defeituoso. A LIT, por sua vez, adotando o mesmo diagnóstico usado para Cuba, entende que o país é um ex-Estado Operário, atualmente uma ditadura militar capitalista (aqui).

Qualquer que seja o diagnóstico, deve haver um consenso entre todas as tendências que se pretendam, não digo nem marxistas revolucionárias, ao menos minimamente progressistas: é preciso repelir quaisquer tentativas, por parte dos imperialistas e seus asseclas, de ataque militar ao país. Afinal, a autodeterminação dos povos, além de um princípio do internacionalismo proletário, é também fundamento do Direito Internacional, por mais que a comunidade internacional, EUA à frente, não seja lá tão zelosa assim.

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